Sempre que me vês, perguntas carinhosamente se estou bem. Não levo a mal, claro que não. Sabe-me até bem sentir que te preocupas como ninguém e sem que ninguém saiba. Sei-o. Mas, por bem, de tanto me quereres, fazes-me mal. Ao perguntares-me, sabendo que não estou, porque o vês - talvez só tu o pressintas - colocas o dedo na ferida. E a última coisa que quero é sentir que ela está aberta, que não sara, que dói.
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