Se
há coisa que aquece a alma é rever amigos queridos, daqueles que vemos
raramente. Olhamo-nos nos olhos, vemos que estamos bem, como se o tempo não
tivesse passado. Apesar de às vezes ter passado já muito tempo desde que nos vimos pela última vez, quando nos revemos é como tivesse sido ontem – não em relação a saber todos
os pormenores da vida um do outro, isso pomo-nos a par do essencial – mas percebemos que o carinho profundo que sentimos. E sem cerimónias, com a guarda em baixo,
pomo-nos logo a conversar sobre as coisas mais banais que fizemos ontem.
Sentimo-nos em casa. É bom poder contar uma banalidade, não ter que fazer
esforço para ter uma conversa minimamente “inteligente”. É como se contando o
que comi ao almoço, percebessem a minha toda nos últimos meses. E não será
mesmo assim?
Foi
assim este fim-de-semana. Com um Amigo emigrado nas Áfricas, com uma Amiga pronúncia
andaluza, e com um Amigo dos Balcãs que regressa a Lisboa mais de dois anos
depois. Já tinha chegado há uns dias, mas a oportunidade de nos encontrarmos
ainda não tinha surgido. E o reencontro foi por casualidade, uma boa surpresa, na
mesma praça onde nos tínhamos despedido há muitos meses.

um abraço, neste ponto de encooontro!!!!
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